31 de outubro de 2014

Lobisomens Vs. Vampiros

Sei que a febre dos vampiros e lobisomens já passou mas não resisti a mostrar os livros da minha mini estante. Eu sou super fã deste género de livros e, para mim, estarão sempre na moda.
Como irão perceber, interesso-me mais por lobisomens do que por vampiros. Talvez o facto dos vampiros terem evoluído (podem andar ao sol, água benta e alho não fazem mal) enquanto os lobisomens se mantiveram mais fieis às lendas, faça-me gostar mais das criaturas peludas.
Na minha nini estante tenho 4 coleções onde estas duas criaturas interagem. Alguns livros são muito conhecidos, outros nem tanto mas espero que gostem.


Crónicas vampiricas – L. J. Smith


Não preciso de fazer resumo desta coleção pois todos já ouviram falar da série de TV Diários do Vampiro. Foi por causa da série que comprei os livros (já que é a minha terceira série favorita), mas os livros foram uma deceção. Tenho os 5 primeiros e não vou comprar os outros (se forem muito baratos talvez mude de ideias).

O trio amoroso é constituído por Elena – a humana e os irmãos Salvatore (Stefan e Damon) que são vampiros.
Nesta coleção os vampiros são protagonistas e o único lobisomem é apenas uma personagem segundaria (na série é dada mais importância aos lobisomens). Na minha modesta opinião, a autora criou uma boa história mas não conseguiu transpor para o papel as ideias.
Nestes livros os vampiros também podem tomar banhos de sol, sem começarem a arder, mas tem de usar um anel de lápis-lazúli enfeitiçado por uma bruxa. Aqui os lobisomens são um bocadinho diferentes porque não basta ter os genes, também é necessário matar alguém para “ativar” a maldição. Caso alguém tivesse o gene mas não matasse seria humano toda a vida.
Para quem vê a série de TV e está a pensar em ler os livros apenas posso dizer que existem muitas diferenças. Existem personagens nos livros que não aparecem na séries e vice-versa. Mas quero que tenham em conta que cada pessoa é uma pessoa e todos nós temos gostos diferentes e só porque não gostei dos livros, não significa que também não gostem. Tenho a certeza que existem pessoas que adoraram os livros e outras que detestam a série.

Classificação: 2 estrelas



  
Luz e escuridão – Stephenie Meyer


Esta coleção dispensa apresentações. Todos leram os livros e/ou viram os filmes.
Eu não sou uma super fã mas sou fã da Stephenie Meyer. Gostei dos livros da coleção Luz e escuridão (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer) e adorei ainda mais Nómada (outro livro da mesma autora que não pertence a esta coleção).
O trio amoroso é constituído por: Bella – a humana, Edward – o vampiro e Jacob – o lobisomem apaixonado por Bella. Não sei dizer qual a minha personagem preferida mas adorei a família Cullen por serem todos tão diferentes mas são muito unidos.
Ao longo dos 5 livros (se contar com “ A breve segunda vida de Bree Tanner) os vampiros são os protagonistas e a história gira em torno deles. Embora em Lua Nova e Eclipse os lobisomens tem papeis muito importantes, até em Amanhecer tiveram alguma importância, embora menor.
Em relação aos vampiros, sou tradicional e não gostei do facto de brilharem, podem andar à luz do sol e terem poderes diferentes enquanto outros são “vampiros normais”. Embora, se eu tivesse um dos poderes referidos, nos livros, adorava ter o da Alice – ver o futuro.
Não vale a pena falar sobre os filmes. Foram todos um desapontamento.

Classificação: 4 estrelas
  
Laços de sangue – Jennifer Armintrout



Carrie é transformada em vampiro, no hospital onde trabalha. Assim que Carrie se transforma em vampiro é criado um laço entre ela e o seu criador – Cyrus – um vampiro que cometeu muitos crimes.
No entanto, existe uma organização chamada de Movimento (é tipo a polícia dos vampiros) que não permite a criação de novos vampiros e caça os que não seguem as leis. Cyrus está no topo da lista dos mais procurados e Nathan foi contratado para o matar.
Apesar de tudo eu consigo compreender porque Cyrus se tornou maligno e tão cruel. Nathan – o vampiro que ajuda Carrie e lhe explica quais as consequências de ser um vampiro também sofreu atrocidades às mãos de Cyrus e do seu pai – o Devorador de Almas, mas decidiu seguir as regras e juntar-se ao Movimento.
Apesar destes livros falarem sobre vampiros é necessário ter em atenção que tem algumas cenas de sexo bastante “picantes”.

[Spoler: Só no segundo livro é que aparece uma mulher-lobo – Bella é contratada pelo Movimento para matar Nathan mas Max – o melhor amigo de Nathan convence-a a dar mais algum tempo para poderem resolver o problema. No terceiro livro eu estava mais interessada no que estava a acontecer com Bella e Max do que aos protagonistas.]
Classificação: 2 estrelas

Mercy Thompson – Patricia Briggs
 


Mercy foi criada por lobisomens mas não é uma deles. Ela tenta manter-se afastada de confusões mas é complicado quando se tem um amigo vampiro, o vizinho lobisomem e o antigo patrão/mentor é um ser féerico. A protagonista é uma mulher forte, independente e não precisa de ser protegida.
O triângulo amoroso é constituído por Mercy – uma caminhante (transforma-se em coite), Adam – Alfa do Bando da Bacia do Colombia e Sam – o 1º amor de Mercy.

[Spoiler: Mercy deixou Montana (com 16 anos), para fugir com Sam mas acaba por o abandonar e ir sozinha. No primeiro livro, Mercy, volta a Montana para ajudar Adam, e é quando reencontra Sam. Acho que em nenhum livro estive tão indecisa sobre quem queria que a protagonista fizesse par romântico. Tanto Adam como Sam são fantásticos, boas pessoas (perdão lobisomens), que embora tenham matado e feito coisas horríveis (porque são lobisomens), eles são bons. No entanto, comecei a torcer para que Mercy ficasse com Sam, mas a autora escolheu Adam. Foi o meu maior desapontamento] .

Nestes livros os lobisomens são os protagonistas embora sejam referidas várias outras criaturas como vampiros, brownies, muryans, metallzauber, gremlim, kelpies, etc.
Neste momento, de todas as coleções, referidas, esta é a minha favorita, embora esteja a perder o interesse porque a coleção ainda não foi concluída, para não falar no tempo que tenho de esperar para ser traduzida para Português. O facto de serem muitos livros e demorarem muito tempo até os ler faz, com que, perda o interesse ao longo dos anos que acompanho a história de Mercy.

Classificação: 4 estrelas

Resumo
 
Existem algumas semelhanças, embora as histórias sejam totalmente diferentes. Para não escrever os títulos completos usarei as abreviaturas: DV – Diários do Vampiro, LE – Luz e Escuridão, LS – Laços de Sangue e MT – Mercy Thompson.
As semelhanças são:
  • Todas as capas são feias, não há nenhuma que eu goste; 
  • Em todos, a protagonista conta a história na primeira pessoa;  
  • DV, LE, LS – As protagonistas, no inicio, são humanas mas são transformadas em vampiros;
  • DV, LE – As protagonistas são adolescentes e existem alguns acontecimentos escolares;
  • LS, MT – As personagens são mais velhas (adultos), com empregos;
  • DV, LE – Os vampiros não tem tantas fraquezas (podem andar ao sol, o alho não faz mal nem a água benta, etc);
  • LS, MT – Se os vampiros estiverem muito tempo ao sol começam a arder, são mais tradicionais;
  • DV, LS, MT – Existem outras criaturas para além dos vampiros e dos lobisomens;
  • LE, LS, MT – Existe uma organização ou alguém encarregue de controlar os vampiros ou lobisomens. Em LE são os Volturi, em LS é o Movimento e em MT é o Marrok.
Para além das semelhanças também encontrei algumas diferenças, que são: 
  • DV – A protagonista – Elena – é uma Cópia (idêntico a sósia) de Katrina (a vampira que transformou os irmãos Salvatore em vampiros);
  • LE – Os vampiros tem poderes diferentes com ler mentes, prever futuro, etc.;
  • LS – Existe uma organização – o Movimento – que foi fundada por vampiros e pretende a extinção dos vampiros;
  • MT – Em cada livro existe um inimigo diferente e uma nova aventura totalmente diferente do livro anterior.

22 de outubro de 2014

Liga-me de Sarah Mlynowski



Devi tem 14 anos e Devi tem 17 anos. Uma anda no primeiro ano e a outra anda no último ano. Para além do nome e de frequentarem a mesma escola, o que tem em comum estas duas raparigas? São a mesma pessoa.
Quando Ivy (nome dado à Devi mais velha) deixa cair o telemóvel na fonte dos desejos parece que o aparelho deixou de funcionar mas, por sorte, consegue telefonar a uma única pessoa, a Devi caloira.
No inicio, do livro, Ivy é uma rapariga sem amigas, o namorado acabou com ela à pouco tempo, o pai está desempregado e a mãe chega sempre cansada e tarde a casa. O mundo de Ivy está a desmoronar mas quando consegue falar consigo mesma (quando tinha 14 anos) decide que vai alterar a sua vida e o objetivo máximo é entrar numa boa universidade. Ivy diz a Devi o que deve fazer para poderem ter um futuro melhor mas as coisas não correm como estavam à espera. As duas, descobrem que mexer no passado trás grandes consequências e nem todas são boas.

O que farias se pudesses falar contigo mesmo (a), quando eras mais novo (a)? Tentavas salvar o mundo? Davas conselhos amorosos? Davas os números do Euromilhões?
Acho que todos nós, em algum momento da nossa vida, desejamos voltar atrás no tempo ou poder-nos avisar “não faças aquilo”. Eu provavelmente tentava mudar algumas coisas, não considero grandes erros, mas se pudesse alterar o meu passado fazia algumas mudanças.
Voltando ao livro. Desde que li a sinopse deste livro, achei-o fabuloso e quis comprá-lo o mais depressa possível. Fiquei muito surpreendida, pela positiva, porque ele superou as minhas expetativas, foi ainda melhor do que estava à espera.
Eu estava sempre ansiosa para ver qual as consequências, no mundo de Ivy, quando Devi alterava alguma coisa, no passado. Algumas situações foram previsíveis e foi fácil saber qual a consequência mas na maior parte das situações foi uma surpresa o que acontecia a Ivy.
É uma história super juvenil, sem tragédias ou um grande amor mas surpreendentemente engraçado até um pouco cómico. É um livro para todas as idades.
O livro é pequeno 240 páginas e lê-se num estante. Eu devorei-o em 2 dias (noites).

Classificação: 5 estrelas