29 de novembro de 2014

Vantagens de ir à biblioteca

Sou uma frequentadora assídua da biblioteca. É bastante simples requisitar livros. Na biblioteca onde vou, primeiro é necessário obter o “cartão de leitor” (é gratuito) e depois tenho quinze dias para devolver os livros (3 no máximo) ou renovar a requisição.
Se não vão a bibliotecas, espero convencer-vos a, pelo menos, irem uma vez. A biblioteca não é apenas um sítio para requisitar livros sei que também posso requisitar filmes (DVD's). Para quem quiser passar algum tempo sossegado pode usar computadores e também tem jornais e revistas (para leituras mais rápidas).

Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, Portugal

Wren Library, Trinity College, Cambridge University, Cambridge, Reino Unido


Vantagens de requisitar livros são:

1 – Não gasto dinheiro e como sou um pouco forreta, isto é, uma enorme vantagem mais do que aliciante;

2 – Variedade de autores (compro apenas os livros que sei que vou gostar e alguns autores repetem-se com frequência). Assim posso ler autores que, à partida, não leria. Por exemplo, nunca compraria “O império dos pardais” de João Paulo Oliveira e Costa ou “O ano tem doze homens” de Martina Paura ou “Uma rapariga dos anos 20 “de Sophie Kinsella e graças à biblioteca decidi pegar nos livros e adorei-os.
Apesar da variedade de autores, reparei que existem alguns mais frequentes. A biblioteca onde vou é ótima para quem gosta de Nicholas Sparks, Jodi Picoult, José Rodrigues dos Santos, Paulo Coelho e Danielle Steel são os autores que tem vários livros (4 livros ou mais). Há exceção de Jodi Picoult, todos os livros que li, dos referidos, foram da biblioteca;

3 – Variedade de géneros. É a mesma situação que os autores. Não tenho por hábito comprar livros de desenvolvimento pessoal, biografias ou romances históricos mas se encontrar, na biblioteca, algum livro destes géneros (e que chame a minha atenção) requisito sem hesitar.

Beinecke Rare Book and Manuscript Library, Yale University, New Haven, Estados Unidos

The Trinity College Library, Dublin, Irlanda

 
Não sei se na vossa biblioteca acontece o mesmo mas reparei que há algumas coisas menos boas. Primeiro, não tem livros recentes (editados à menos de 18 meses) e em segundo não há verbas suficientes para novas aquisições.
Há pessoas que doam livros, às bibliotecas, e agradeço a generosidade delas. Eu não sou capaz de algo tão altruísta porque estou muito apegada aos meus, caso contrário, também doava alguns, mas não sou capaz.

Vocês requisitam livros na biblioteca?

Há outras atividades que fazem na biblioteca, para além, de requisitar livros?

23 de novembro de 2014

Laços Familiares de Danielle Steel



Annie tinha 26 quando a irmã e o cunhado morreram. De herança deixaram, a Annie, três filhos ainda pequenos para criar. De uma hora para a outra, a jovem arquiteta torna-se mãe e dedica os próximos dezasseis anos a educar os sobrinhos e ao trabalho, não deixando espaço nem tempo para o romance.
Agora os sobrinhos são adultos e tomam as suas próprias decisões. Lizzie, a mais velha, com 28 anos trabalha na Vogue e, tal como a tia, é viciada no trabalho. Os namorados de Lizzie são sempre com profissões ligadas à moda (modelos, fotógrafos), com aspeto  desleixado (calças rasgadas, cabelo comprido, barba por fazer) e a rapariga não deixa que nenhum homem se aproxime o suficiente para se apaixonar. Ted, tem 24 anos, estuda direito e envolve-se com uma mulher bastante mais velha e com dois filhos. Katie, a mais nova, com 21 anos, é artista e a mais rebelde dos três. Annie fica preocupada quando Katie decide cancelar a universidade, por algum tempo, para trabalhar num estúdio de tatuagens e quando, mais tarde, vai de férias, para o Teerão com o namorado.
Annie dedicou os últimos dezasseis anos da sua vida aos sobrinhos e continua a preocupar-se com eles, mesmo sabendo que eles são adultos e que tem de cometer os seus próprios erros.

Eu adorei a família de Annie. São pessoas integras, bondosas e que apesar de terem sofrido muito (com a morte dos pais/irmã) conseguiram erguer-se e levar uma vida normal apesar de haverem cicatrizes que não saram. Os casos mais evidentes dessas cicatrizes são Annie e Lizzie. A tia “esconde-se” atrás dos sobrinhos para não ter relacionamentos sérios e a sobrinha não se envolve o suficiente para se apaixonar porque como os pais foram tão felizes tem medo de não conseguir encontrar o homem certo para viver um amor tão perfeito como o dos pais.
Annie é uma super mulher que dá uma volta de 360º para se adaptar aos sobrinhos (ela era a tia fixe que fazia todas as vontades aos sobrinhos, depois teve que se transformar na pessoa adulta que tinha de dar os exemplos e dar castigos quando necessário).
É uma história emocionante, com mulheres fortes e independentes.

Classificação: 3 estrelas

17 de novembro de 2014

Laços que perduram de Nicholas Sparks


Como presente de Natal, Julie Barenson, recebe um cachorrinho, oferta do marido Jim. O único problema é que o marido morreu poucos meses antes.
Passados quatro anos, da morte de Jim, Julie sente-se preparada para iniciar a sua vida amorosa. Ao fim de alguns encontros fracassados Julie conhece Richard Franklin, o homem perfeito. Mas é nos pequenos pormenores que Julie repara que Richard não é tão perfeito como aparenta ser.
Em vez da mulher se apaixonar por Richard acaba apaixonada por Mike Harris, o melhor amigo do falecido marido, e abandonar Richard.
Richard não aceita que Julie o deixe, chegando a sair com Andrea Radley uma colega de trabalho de Julie que se sente atraída sempre pelos homens errados. Mas o pior acontece quando Andrea é encontrada quase morta por descobrir o segredo de Richard. Sem nada a perder o homem foge da policia e persegue Julie.
Numa última tentativa de fugir às garras do seu perseguidor, Julie e Mike escondem-se numa casa de praia. Será que isso é suficiente para despistar Richard?

Não estava à espera de gostar tanto deste livro e a maior surpresa foi Singer, o cão. Normalmente eu não me interesso pelos animais mesmo que eles tenham um papel importante mas quando cheguei ao fim, do livro, desejei ter um cãozinho como Singer. O autor fez com que Singer fosse quase humano e o sacrifício que ele faz no fim. Adorei Singer.
Julie é uma mulher forte que viveu momentos dificeis mas com a ajuda de Jim consegue ultrapassar esses obstáculos. Tinha um casamento feliz mas o marido morre e Julie fica sozinha (tinha Singer para lhe fazer companhia).
Em contrapartida, Richard é um psicopata, perseguidor e criminoso que tenta disfarçar a sua verdadeira natureza. No início, Richard comporta-se como um cavalheiro, leva Julie a vários sítios, é charmoso e parece ser o homem perfeito mas as circunstâncias levam a que “tire a máscara” e mostre quem é realmente.
Mike é o oposto de Richard. Desde que o amigo morreu, Mike ajudou Julie em tudo o que precisou mas o inevitável aconteceu e acabou por se apaixonar. Sem coragem e sentindo que estava a trair o amigo, Mike não conseguia contar a Julie sobre os seus sentimentos por ela. Ainda bem que Julie foi mais corajosa e tomou a iniciativa.

Classificação: 4 estrelas