28 de maio de 2015

Provocadora de Madeline Hunter


Sinopse

Verity Thompson desapareceu no dia do seu casamento. O seu paradeiro manteve-se secreto durante dois anos. Um longo período em que o marido, o conde de Hawkeswell, viveu na penúria e na incerteza.
Verity deixou para trás uma fortuna imensa mas inacessível, pois o seu óbito não foi declarado. Nem poderia sê-lo pois ela está bem viva. Ao ser obrigada a casar, Verity fugiu de Londres e refugiou-se, incógnita, no campo. Sem qualquer interesse pelo título ou estatuto do marido, abdicou da sua fortuna em troca da liberdade. Mas o passado tem os seus próprios desígnios e a jovem vê-se agora obrigada a regressar à cidade e a um casamento sem amor.
Por seu lado, o arrogante Hawkeswell está disposto a chegar a um acordo: se Verity lhe conceder três beijos por dia, ele não a obrigará a cumprir os deveres conjugais. Mas, claro, há beijos e beijos… e Verity vai perceber até que ponto se arruinou ao entregar-se às mãos hábeis de um mestre.

Opinião

Este é o segundo livro da série “As flores mais raras”.
Daphne, a prima de Audrianna, tem uma casa onde dá abrigo a mulheres que por algum motivo querem fugir da sociedade. Verity é uma dessas mulheres que se esconde porque no dia do casamento fugiu e o marido, Hawkeswell, pensa que a mulher está morta. Mas Hawkwswell encontra a mulher viva quando decide acompanhar o amigo Sebastian a casa de Daphne.
Tal como Audrianna, Verity também é uma mulher forte, carismática e independente, apesar do medo que sente em ser reconhecida e que o marido a encontre (o que acaba por acontecer). Mas toda essa tenacidade e independência cedo acaba. Eu teria gostado mais se Verity tivesse dado mais luta e não se deixasse seduzir tão depressa. Por falar em sedução, este livro também é mais “picante” do que o anterior (e parece-me que o quarto livro ainda vai ser mais porque o duque de Castleford é cá uma figurinha).
Sebastian e Hawkeswell também tem em comum o facto de serem libertinos e dados a escândalos e depois de casados tornam-se fies e totalmente dedicados às esposas.

Em comparação, dos dois livros gostei mais do “Deslumbrante”. Verity parece uma pessoa mais independente do que Audrianna mas rapidamente Verity torna-se numa marioneta perante a sedução do marido. Além do mais houve uma coisa que me deixou um pouco indignada. Verity utiliza o sexo como forma de obter o que quer. Sei que foi uma opção da autora mas não gostei dessa associação.

De uma forma geral gostei do livro. Foi uma boa leitura, rápida e um bom entretenimento.

Classificação: Gostei

4 comentários:

  1. Olá,
    Eu gostei muito deste livro, achei a personagem feminina muito forte.
    Beijinhos e boas leituras.

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    1. Olá Carla,
      Eu também gostei do livro mas acho que no inicio Verity era mais forte e independente e depois deixou-se seduzir muito rápido. Eu teria gostado mais se ela tivesse dado mais luta. Mas isto é a minha opinião e estou a por defeitos onde não os há.
      Beijinhos

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  2. Olá!

    Vejo muitas vezes esta autora por aí. Já me está a entrar na cabeça.
    Mas visto este ser o segundo livro acho que vou começar pelo primeiro. Assim tira as teimas :)
    Mas ainda bem que gostaste.

    Beijinhos e boas leituras

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    1. Olá Isaura,
      Não há nada como ler e tirar as próprias conclusões.
      Acho que consegues compreender o livro mesmo que não leias o primeiro. O livro é muito focado apenas nos protagonistas e embora existam algumas personagens que vão aparecer em todos os livros já que os protagonistas são amigos mas parece-me que se consegue seguir a história sem ler todos os livros.
      Beijinhos
      Beijinhos

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